Desde a
aposentadoria do Lótus 72, todas as tentativas da equipe para
construir um grande carro resultaram em fiascos.
No verão de
1975, Colin Chapman elaborou um estudo de 27 páginas com as
linhas gerais de um revolucionário projeto.
Chapman se inspirou no
perfil das asas do Hawilland Mosquito, um bombardeiro inglês
da Segunda Guerra Mundial.
No Natal de 1976,
depois de 15 meses de trabalho, o carro foi apresentado á
imprensa. Foi um sucesso. O primeiro carro asa da F1 apresentava uma
elegante silhueta negra com abas laterais arrematadas por aletas em
escovas – as minissaias que canalizavam o fluxo de ar,
impedindo que ele se dissipasse para os lados.
Na temporada de 1977, o
Lótus venceu cinco corridas, quatro com Mário Andretti
e uma com Gunnar Nilsson.
Seu ponto forte, a
extraordinária aderência nas curvas, permitia ao piloto
entrar nelas com velocidade total e frear mais tarde. Além
disso, a aderência impedia o carro de se inclinar, evitando um
desgaste desigual de pneus. Em compensação, nas retas
o carro não era muito rápido, devido ao empuxo para
baixo grudando o Lótus 78 ao solo.
O Lótus 78 ainda
venceu os GPs da Argentina e África do Sul de 1978.
Mesmo assim,
Chapman evoluiu para o Lótus 79, aperfeiçoando o
modelo anterior.
O carro vence sete
corridas na temporada de 1978.
Foram quatorze vitórias
em duas temporadas.
Os Lótus 78/79
chegaram oito vezes em segundo lugar.
Mário Andretti
foi Campeão Mundial em 1978 pilotando um Lótus 79.
As fotos das minhas
miniaturas que acompanham o texto, mostram o Lótus 78
utilizado na temporada de 1977.